domingo, 24 de maio de 2009

Are You Gonna Go My Way

Não sei porque é que, se há duas luas atrás não me recordava disto, estou a escrever outra vez. 

Bom, há que agradecer ao World Commuter por, nessas mesmas luas, me ter aumentado numa dúzia o número de visitas. Quer dizer, num ano e meio foram 60; em dois dias 12... Terá isto futuro? 

Hoje servi de motorista. Uns não-sei-quantos quilómetros até Portimão conduzidos pelo dono do carro, os mesmos não-sei-quantos conduzidos por mim para cá, acrescidos de um erro de cálculo na hora de sair da auto-estrada... Lá fomos nós, cheios de sono pouco depois da hora de almoço, para ver o festival aéreo. Resumindo, foi giro, mas não me apanham outra vez. Preferia ter ido para Aveiro... Entretanto socializámos (o que incluiu um curso intensivo de algumas coisas de algum modo ligadas à aviação e, por outro, ligadas ao tunning, modificações automóveis a incidentes rodoviários portimonenses) e jantámos na companhia de dois gaiatos manos entre si. 

Foi um dia cansativo e, menos bom, olhando para trás não me rendeu muito. Não sei se o dono do veículo o achou melhor passado que eu (não que tenha estado contrariado), mas sinceramente espero que sim. 

Entretanto, porque ainda não o havia referido, o título deste tópico é devido a uma das músicas que tocou no caminho para lá, do Lenny Kravitz, portanto. Porquê? Não é porque goste especialmente dela, não é também porque tenhamos estado a ouvir só Lenny nem é porque marca um momento mais especial da viagem (tipo, atropelar um coelho ou um peido daqueles mais agressivos). Porquê? Simplesmente porque me lembrei. 

Meu público, fãs e críticos, peço desculpa por eventuais falsas esperanças, mas não me apetece escrever mais. Vou, como se diz em português arcaico, arrochar. ... será arcaico ou calão? Humm... Liguem ao Diogo Infante pff!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

blá blá blá blá, whiskas saquetas

Cumprir-se-á hoje o meu 12º dia de trabalho da semana. 

Bom, verdade que desde a última vez que escrevi para aqui este é já o meu terceiro emprego, mas até ordem em contrário por parte do chefe, nele me hei-de manter. Tal não sucedeu com os outros, mas adiante. Seja como for, semana de facturação significa que temos o chefe a gentilmente nos convidar para trabalhar nas folgas, o que resulta numa magnífica semana de 12 dias de jarda... mas desiluda-se quem pense que o chefe rema no mesmo barco. Afinal, e não se cansam de o dizer, nós somos a frente de batalha... Anyway, não mais vejo a hora de poder ter dois dias só para mim. 

Hum... cheguei a um ponto em que não sei o que escrever. Num ano e cinco meses, este "blogue" (acho que de ora em diante chamar-lhe-ei apenas "espaço") apenas foi visitado 61 vezes, certamente por engano, pelo que acho que ninguém se incomodará com aquilo que escrevo. 

Assim, ultimamente ando dividido (dilemas portanto) se hei-de fazer por estudar ou se hei-de aproveitar a vida. Afinal, é disso que se trata, certo? Que é que se leva para a cova? Dinheiro, títulos... o pergaminho? Acho que tenho razão em pensar que mais vale viver o hoje, divertir-me, ter a bochechas a doer de tanto rir que lamentar-me mais que aquilo que já me lamento em não ter aproveitado ainda mais cedo. Estranho é o sentir um vazio em mim quando, por exemplo, vou p'os copos nas vésperas de um teste. Estranho, não é? ...


Ai...! doem-me as costas, tenho que me virar... 


... dizia que ando pouco incomodado (as costas já estão mais agradadas). Pensando bem, acho que o motivo é o morar num quarto de faculdade onde não tenho TV, logo as tristezas da TV não me atingem. Verdade: ando mais leve, menos irritado... mais ignorante. Verdade também: mais feliz, menos stressado. Esta merda é ridícula. Nunca tive jeito para grandes escritas. Sou bom a escrever, sei disso, mas normalmente escrevo coisas com um objectivo definido, e disertar sobre os bigodes de camarão ou o cotão que se acomula sob a cama... o qual carinhosamente trato como se de o meu animal de estimação fosse (não é bem isso, mas pronto)... nunca foi o meu forte. Aliás! já nas disciplinas de línguas era sempre bom aluno, mas nas redacções era terrível, pois nunca consegui chegar ao limite imposto. Já nos resumos, imbatível. 

Ainda há um parágrafo atrás disse que esta merda era... é! ridícula! Foda-se! são 3:23 e que faço eu? 

Acabo com uma frase profética: "blá blá blá blá, whiskas saquetas"! 

Ah, e se não haviam topado ainda, não vale a pena visitar este blogue. Nem Deus sabe quando voltarei aqui...