domingo, 31 de janeiro de 2010

Sex Freak


If you let me lick the skin of your fingers
I'll try to lick your skin 'till your bones
How far are you
Willing to go?


Sex.

What used to be inside me was love
But now there's nothing nothing
But this pain in my chest
That it seems in get softer
With sex

Probably, one of Silence 4's best songs.

Sitting On The Dock Of The Bay

Sittin' in the mornin' sun
I'll be sittin' when the evenin' come
Watching the ships roll in
And then I watch 'em roll away again, yeah


Ontem tivemos a visitade um antigo colega, daqueles que acabam o curso e seguem a sua vida. Conseguimos pô-lo a cozinhar para nós (ele fá-lo muito bem, melhor que qualquer um de nós) e que rica jantarada!

Como de costume, acompanhámos com um copinho de vinho e depois do jantar permanecemos à mesa, a conversar sobre tudo e nada um pouco, sobre coisas mais ou menos sérias.

Claro... falou-se da nova vida dele, das aventuras e desventuras de um tranca de pilotagem. Falou-se também do mau tempo que faz nos Açores e Madeira e dos enjoos na ponte, de vomitado e de duches difíceis, da hierarquia na hora do jantar, de antenas de televisão, de métodos de carga e descarga, de tecnologia marítima, da Sara e da irmã... Falou-se de muita coisa em 3 horas e meia à mesa que mais pareceram 5 minutos. Falou-se de como já não se fica à mesa depois do jantar com tanta frequência como antigamente ou de como os caloiros de hoje já não são participativos, de como se fecham nos quartos e ninguém os vê.

Como de costume, subitamente e por causa do nosso veterano mais novo (o caloiro do ano passado), lembrei-me que daqueles que entraram ou já cá estavam no meu ano, apenas sobramos uns 10 e partilhei esta descoberta. Como é triste vê-los a acabar e a seguir a sua vida e eu a marcar passo; é óptimo para eles vê-los longe, mais ou menos felizes e mais ou menos realizados, mas já sem o peso que é estudar por estas bandas.

Aliás, o triste não é eles acabarem mas sim o feito magnífico que é estar no terceiro ano pela terceira vez consecutiva. 


No fundo, acho que é o facto de gostar tanto de aqui morar que me faz por cá ficar, inconscientemente. No dia em que for o último, aí será problemático, pois deixo de ter uma justificação plausível para esta condição.

Hoje acordei com a nossa visita a aprontar-se para regressar ao seu local de trabalho. Brevemente, navega até Barcelona ou coisa que o valha no Sul de Espanha. Foi bom tê-lo cá. As velhas caras conhecidas fazem cá falta, o primeiro piso já não é a mesma coisa.

Boa viagem!!


I'm sittin' on the dock of the bay
Watching the tide roll away
Ooo, I'm just sittin' on the dock of the bay
Wastin' time

sábado, 30 de janeiro de 2010

Tier

Was tust du? (que fazes tu?)
Was fühlst du? (que pensas tu?)
Was bist du? (que és tu?)
... doch nür ein Tier. (... senão apenas um animal)


É uma constatação que me passa diversas vezes pela mente quando penso no comportamento humano e nos objectivos individuais e colectivos.

Os Rammstein é que a sabem toda.

Clandestino

Todos temos os nossos rituais e manias.

O meu ritual matinal é começar por praguejar com palavras feias o despertador, a necessidade de me levantar e o frio relativo que faz fora do cobertor, indo em modo automático satisfazer as minhas necessidades fisiológicas. Depois, cara e dentes, praguejando agora com a temperatura da água (não há água quente nos lavatórios dos balneários...). Por fim encaminhar-me para a cozinha. Lá... faz-se magia todos os dias!

A receita: uma taça almoçadeira, uma colher (pode ser de sopa ou de sobremesa, ao gosto de cada um), leite fresco e chocapic. Mistura-se tudo e degusta-se longa e pausadamente. Este simples gesto, que em média ocupa 15 minutos do meu dia, permite-me sair à rua bem disposto e com o estômago satisfeito, logo após o duche e uma segunda lavagem aos dentes.

... dias há em que o ritual não é completo, regra geral porque os lençóis eram demasiado fortes comparados com o dever de me levantar, e nesse caso o chocapic fica de fora da equação.

O que vale é que em praticamente qualquer café vendem o twix que, mesmo não chegando aos calcanhares do chocapic, me permite repor a dose diária imprescindível de chocolate no organismo.

e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino

Odeio...

... frio! Estou farto!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I Think I'm Paranoid

I think I'm paranoid
Uncomplicated
I think I'm paranoid
Manipulated


- Sabes, isso é daquelas coisas que não compreendo. Não vejo a utilidade disso e imagino o desconforto que provoca.
- Nem por isso. Em primeiro lugar é uma questão de hábito e depois é algo pelo qual sempre fui fascinado...
Isto porque, durante o expediente, tiro um dos meus piercings e guardo-o na carteira. Calhou apanhar-me, já à saída, a colocá-lo no lugar e a conversa começou por aqui.

Eu sou liberal no que respeita a determinados assuntos mas sobretudo no que respeita a opiniões diferentes, podendo não concordar com elas nem aceitá-las, evitá-las, mas devo respeita-las. Por isso, não espero outra coisa senão que me respeitem, mas que, havendo alguma coisa a ser dita, que o seja frontalmente.

Fico tremendamente irritado quando as conversas depois tendem para o típico ... mas não estava a falar de ti, repara! Os outros...

Os outros os colhões! Pior que ter que o aturar durante 15 minutos a falar das desvantagens, problemas, patologias, origens e milhentas coisas mais sobre piercings, era a mensagem subentendida, passada várias vezes sob a forma de outros, sempre à mistura com o adjectivo nojento.

Apeteceu-me dar uma das minhas respostas ironico-arrogantes mal ponderadas e possivelmente mal educadas e cortar o mal pela raiz, mas quando somos novatos a dar os primeiros passos e de algum modo dependemos ou poderemos vir a depender de outros, devemos ter sempre os calcanhares bem assentes. Pior ainda se o denominador comum for precisamente o trabalho.

Ainda assim, apesar de me sentir em plena ebulição, não consegui evitar ficar de má cara. A conversa rapidamente se transformou num monólogo... o que ainda acentua mais a minha raiva: ele percebeu e fê-lo com o intuito de me picar, de testar, ver até onde manteria a língua quieta.

Serei eu arrogante por detestar sabichões? Por não ter paciência para quem pouco sabe e se julga muito sapiente? Cairei eu próprio nessa condição? Serei eu um indelicado sabichas com o qual é desconfortável estar-se?! Será que eu não gosto dele por nele ver parte do meu reflexo?

Costuma dizer-se que nas costas dos outros vemos as nossas...

Bend me break me
Anyway you need me
All I want is you
Bend me break me
Breaking down is easy
All I want is you

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nothing Brings Me Down

Home alone and happy
Nothing brings me down
My love for you is ready
Nothing brings me down
My love for you is ready


Existem dias em que de um momento para o outro nos começamos a sentir angustiados, sem motivo aparente. Uma falta de ar involuntária, desconfortável. Um cansaço tão intenso que não permite qualquer concentração. Fugir, ir para bem longe, é a ideia que não nos abandona.

... dias em que chorar parece ser a única solução para algo descritível, quanto muito, como sendo meramente turvo.

Dias que contrastam com outros em que nos sentimos no topo do mundo, felizes e completos. Ainda bem que também há dias desses.

Mas eu quero mais que esta monotonia arbitrária. Não quero continuar a ser escravo dos meus pensamentos mais tristes. Não os quero ter sequer.

Quero sorrir, quero ser feliz. Quero ter uma história encantada para poder contar um ou dois dias mais tarde a quem tiver interesse em a ouvir... Quero não deixar de querer, quero decidir-me.


Quero ser diferente daquilo que sou hoje.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Snow

Does anyone know where does the difference between obsession, care, love lie...?

One say to like or to care for another, but if that same one was being truthfully he'd surely tell her how he'd feel, right? If he doesn't, that would mean he ain't got enough guts or that what's really felt isn't what it's said.

In which profile do I fit in the most?

... fear of rejection? Of disappointment? ... of commitment?

Night after night I stand laying in my bed before sleep for some time thinking of you, getting lost in the picture of your pretty eyes, mouth and tinny ears, your golden-brown hair tied up on a raw pigtail, kept in my mind. I also remember all those times I could have done... but I didn't.

You won't believe what I just found out
She's getting married on the fifth time 'round
Leaning on my favourite side
And I wondered where you are and realize
Something is painted in the snow that you'd like

Finally I'm going all sane
Wanna tell you something
We last for long
Well we've sometimes gone astray
But I can't care for nothing, no way

And I hope again to live this life
Just to see you again before I die

Yes I hope again to live this life
To see you once more before I die

And see you before I die 


And I keep standing in my bed thinking in you.

sábado, 23 de janeiro de 2010

I Got A Feeling

Hoje é Sábado! Dormir até tarde, não ter que ir trabalhar ou calçar aquelas botas que me deixam os pés num autêntico oito...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Halt!

Ontem ouvi algo que me deixou a matutar. Parafraseando, é a ausência que torna as pessoas especiais, uma vez que apenas quando não estão presentes vemos quanta falta nos fazem.

... verdade! 


Halt, bleibt stehen! ... bitte!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Out From Under

To resist is to piss in the wind
Anyone who does will end up smelling
Knowing this, why do I defy?
Because my inner voice is yelling


Aos poucos vou aprendendo que as coisas que hoje damos como certas amanhã podem não o ser.

Não há muito tempo atrás, estava completamente convicto de qual o rumo a tomar, com uma vontade preguiçosa mas ainda assim praticamente inabalável. Subitamente, uma nova oportunidade aparece de onde menos se espera e tudo muda.

É um risco, uma aventura, uma grande responsabilidade mas estou a gostar. A partir de agora tenho seis meses para voltar a apanhar o Norte e ver qual será o verdadeiro rumo a tomar, sempre almejando ser o melhor.

There is a fist pressing against
anyone who thinks something compelling
Our intuit we're taught to deny
and our soul we're told is for selling.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quando O Telefone Não Toca

... a horrível ansiedade de não conseguir saber de ti. Nas notícias não se fala de outra coisa senão disto e o pior é que eu conheço quem por lá esteja: tu! O nó no estômago está de volta, não pelos motivos de outras vezes, mas pelo medo do desconhecido.

Nada consigo saber de ti, não te consigo alcançar. O telefone não toca, as mensagens não são entregues, não te vejo nem pondero que apareças no MSN. Faço por acreditar que estás bem... recuso-me aliás a pensar de outro modo. 


Que todas as forças estejam contigo neste momento.

Jai Ho

Estação, 06:02. O autocarro abre a porta e eu sonolento arrasto-me até ao primeiro lugar vazio com um "bom dia" rotineiro despojado de qualquer conteúdo. Não sei se obtive resposta mas também não me preocupo. O maior interesse consiste grosso modo em recostar-me da maneira mais confortável que o assento e o colega que ronca ruidosamente duas filas atrás permitem. Entro então num estado de letargia que atenua a duração da viagem de 40 quilómetros, estado esse equiparável à sensação de adormecer no sofá defronte da TV, ouvindo-a progressivamente a ficar mais distante.

Por me sentar à frente, ainda estava ao alcance da frequência emitida pelo pequeno rádio que diariamente anima o motorista... e diabos se esta música não me ficou o dia todo na cabeça, logo desde a manhã e mesmo estando num profundo estado letárgico, a dormir praticamente! Ao longo do dia muitos foram os esforços para trocar por uma outra música qualquer (até o batuque cíclico da Tandem Line!), mas esta teimava em não sair e, pior!, ainda a trauteei.

Arrogâncias à parte, vinda do grupo que vem até saiu qualquer coisa gira. Pelos vistos, fica no ouvido, digam o que disserem. A letra não merece ser citada e por isso, não há citações hoje.

Ah!... ter os sonos trocados é horrível. Ontem adormeci descaradamente a meio de uma formação, sendo que só quem também dormisse não me viu a quase cair da cadeira... nunca na vida bebi tanto café num dia como ontem e hoje. Tenho que ir dormir, que às 06:02, na estação, o autocarro volta a abrir a porta e eu a dizer um "bom dia" vazio...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Palavras

Transcrevo em baixo e na íntegra um poema retirado de um Sonho Verde às Riscas pela clareza e transparência como, em verso, sumariou algo de que me vinha inteirando ainda que um tanto inconscientemente.

Tentei expressar por palavras
Através de letras vazias e sem dor
Todos os momentos passados
de uma forma insípida e incolor

Mas os sentimentos
Esses bichinhos rápidos e persistentes
Não se conseguem expressar
Através de palavras negligentes

Pois por muito que se diga
Fica muito por dizer
Porque os sentimentos não se definem
E há momentos que não dão pra descrever

Tentei rodopiar sobre as palavras
E dançar com os meus sentimentos
Fiquei assim numa dança desanimada
Relembrando todos os momentos


Isto, e não a redundância com que tenho vindo a tentar expressar os meus demos, questiona a existência deste blogue. Bolas!

Porquê, Porquê, Porquê?

... porque eu morro, se passa um dia só e não te vejo!

Bom... é como se fosse.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Push It

I'm sorry that I hurt you
Please don't ask me why
I want to see you happy
I want to see you shine


9 horas.

É o que falta para se dar início a um novo e empolgante capítulo na minha vida.

Gostava que todos os capítulos que a compõem tivessem o sucesso e reconhecimento que aquele reservado ao trabalho tem... gostava de ter aqui uma certa metade para partilhar do meu entusiasmo.

Até lá, vou sendo simplesmente bom naquilo que faço... trabalhar.

Dont worry baby
We'll be alright
Don't worry baby
We'll be alright

sábado, 9 de janeiro de 2010

... Today I Feel Sleepy

Ernest Hemmingway once said I love sleep. My life has a tendency to fall apart when I'm awake....

... guess he was right.

Adam's Song

I never conquered, rarely came
Sixteen just held such better days
Days when I still felt alive
We couldn't wait to get outside



... engraçado que penso exactamente o que está patente no verso salientado a azul.

Bom, não é a isto que hoje vimos... adiante!

Ontem tive que ir à Loja do Cidadão à força. Claramente precisava de documentos para ontem e num ápice mentalizei-me que seria capaz de enfrentar e sobreviver a um dia nas Laranjeiras.

Três documentos, três balcões, três senhas... três ataques de arritmia quando olho para os números que antecedem cada uma delas. Conformei-me já que não havia outro remédio, porque afinal parecia que todos nós lá presentes íamos ao mesmo. Aproveitei para ouvir música, para estudar, para ouvir mais música, para identificar os defeitos que não quero em mim nas pessoas que por ali deambulavam, para dormir, para umas cigarradas... e para observar os funcionários.


CLICK!

Foi aí que o meu génio caprichoso e arrogante entrou em ebulição.

A idade é atenuante para muitas coisas, pois certamente não se pode exigir de alguém com quarenta ou cinquenta ou mais o mesmo que se exige de alguém que agora se lançou no mundo laboral. Não é contudo justificação para que seja quem for pare no tempo e muito menos para que não se tenha vergonha em demonstrá-lo.

Mais que um, foi ver demasiados funcionários de distintos serviços a parar o atendimento para, defronte de um qualquer cidadão, se voltarem para trás para dois dedos de conversa com o colega que se demorava pela impressora, dizerem larachas impróprias e soltarem risadas estridentes. Não é aceitável alguém que dia após dia, semana atrás de semana, trabalhe com um terminal ainda escolha com cuidado e precisão as teclas que quer pressionar, confirmando entre cada uma a sua posição no ecrã. Menos ainda será aceitável o tratamento muitas vezes prestado aos clientes.

Já trabalhei muito para além do desejável em atendimento ao público para quem quer ter uma vida isolada num meio hostil. Já tenho por isso direito a formar opinião sobre esta questão. É disso que se trata o profissionalismo: de mostrar aquilo que não se é em prol da função desempenhada, é ser célere e expedito, é ter tempo para falar com o colega sim mas sem prejudicar o cliente. É não deixar o mesmo cliente a olhar fixamente para nós, com uma cadeira vazia do outro lado da secretária, durante cinco minutos porque se está a falar com o colega que ainda está na fotocopiadora e não junto do outro cidadão que também observa estupefacto esta situação.

Humanos não são máquinas, para isso há o IVR e robôs e outras coisas que tal. Não peço a ninguém que seja uma máquina, claro. Exijo sim ser atendido em condições, exijo que em situações em que existem mais de 150 pessoas em espera o funcionário não demore uma eternidade a escrever o meu nome ou, muito menos, que roube cinco minutos do meu tempo a falar com o colega. Agradeço que o mesmo funcionário, por pior que tenha sido o cliente anterior, me receba considerando que eu mal me acabei de sentar e não sabe ao que venho, que não me relaciono com quem me precedeu e que por isso não deve descarregar em mim a sua frustração.

Estou a exigir muito?

... é o que exigem nos call-center e contact-center e onde o funcionário recebe menos por isso. É o que a sociedade moderna exige. Caramba! vivemos na era da informação onde uma página no New York Times tem mais informação que aquela disponível para uma pessoa média do Séc XVII... Com tantas obrigações, com tanta putisse e chulismo por parte de tantas organizações e entidades, não seria ao menos de esperar que nos enrabassem com vaselina? Ao menos prestem um bom atendimento ao público!

Certamente que as aventesmas alvo deste meu estudo científico exigem o mesmo noutro qualquer serviço. Não gosto de modo algum de estereotipar (... smell the irony!), mas ser funcionário público tem cá umas vantagens, upa upa!

Será de equacionar a implementação da gestão por objectivos nos serviços públicos? De certo que com o devido investimento em formação a qualidade do atendimento seria em muito beneficiada. Se os privados o fazem para sobreviver à concorrência, porque motivo não o fazem os organismos públicos por uma questão de rentabilização de recursos? ... porque não o fazem para realmente  prestar um serviço público ao cidadão?

(nota: se soubesse minimamente o que é o tão badalado simplex tentava colocá-lo na frase, mas pesquisar dá demasiado trabalho.)

Brevemente terei que lá voltar. Estou determinado desta feita a escrever no livro de reclamações. Duvido que algum ministro ou alguém de direito chegue a ler este blogue, por isso há que fazer por ser devidamente ouvido. O direito à cidadania não deve ser alegado diante das urnas mas em qualquer momento e doravante pretendo fazer uso do mesmo mais frequentemente.

I never thought I'd die alone
Another six months I'll be unknown
Give all my things to all my friends
You'll never step foot in my room again

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Escape To The Void

The pest in the eyes of death follows us
Through the dirty streets of blood
It begins to eat inside us, decaying our bones
How will we escape if the void covers our lungs?
We are buried in the spewed trash for ourselves


A fearless warrior for everything but one thing. A fucking chicken, afterall.

Feeling stupid, feeling... useless! Today I've my whisky for company. At least "she" won't throw me away...Why do I keep on writing these things if it's only up to me to change them? ... I just need to face things by another point of view and to act. Simple, logical, advisable...


Sometimes I feel the need to be deleted and rewritten after. 

...

Why am I still writing?!

...

Fuck, there wouldn't be a better opportunity for one say to me "get a life, you stupid!!".

I look at my face on the other side of the mirror
My face falls down in pieces full of worms
I burst my rotten heart with my own hands
I'm dying and I can't help myself