quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Blame It On The Sun

Wish I could tell you
What I am feeling
But words don't come for me to speak


Este é, muito provavelmente, o último post do ano que agora acaba.

Pegando nisto - mesmo não sendo o rumo que pretendia dar originalmente ao tópico - aproveito para lançar a questão: quando termina a década? Hoje... ou daqui a exactamente um ano?

Sou da opinião que acaba no próximo ano. Teoricamente, deveria acabar este ano, mas não houve ano zero no nosso calendário, i.e., Jesus nasceu e esse foi logo o ano I A.C.

Where has my love gone
how can I go on?
It seems dear love has gone away


Bom, back to the point, estou ansioso. Enquanto fumava um cigarro à janela e olhava a lua cheia por entre as nuvens apressadas ao som desta música o meu imaginário deliciava-se com a ideia de segurar num longo abraço uma gata de botas altas e de nela procurar conforto. Agora que o não sei já é resposta, sinto-me com um novo ímpeto. Não tenho que procurar justificações para me sentir atraído por ninguém, para querer ter alguém perto. Sim! Quero-a perto! Sim, não me sai da cabeça! Sim... gosto dela!

Está quase... faltam duas noites.

But I blame it on the Sun
The sun that didnt shine
I blame it on the wind and the trees
I blame it on the time
There never was enough
I blame it on the tide and the sea
But my heart blames it on me

Le Moulin

No post de hoje, mais um instrumental saído directamente da banda sonora do filme Le fabuleux destin d'Amélie Poulain.

Entretanto, o cerne do tópico recairá directamente sobre dois conjuntos de lições que me foram dadas hoje. O primeiro... coisas que o tipo perfeito deve fazer.

1. Known how to make you smile when you are down.
2. Try to secretly smell your hair, but you always notice.
3. Stick up for you, but still respect your independence.
4. Give you the remote control during the game.
5. Come up behind you and put his arms around you.
6. Play with your hair.
7. His hand would always find your hand.
8. Be cute when he really wants something.
9. Offer you plenty of massages.
10. Dance with you, even if he feels like a dork.
11. Never run out of love.
12. Be funny, but know when to be serious.
13. Realize he's being funny when he needs to be serious.
14. Be patient when you take forever to get ready.
15. React so cutely when you hit him and it acutally hurts.
16. Smile a lot.
17. Plans a romantic date full of things he wouldn't normally do because he knows it means a lot to you.
18. Appreciate you.
19. Help others out.
20. Drive five hours just to see you for one.
21. Always gives you a kiss when you leave, even when his friends are watching.
22. Sing, even if he can't.
23. Have a creative sense of humor.
24. Stare at you.
25. Call for no reason.


... depois, como chegar ao coração de uma garota.

1. Hug her from behind.
2. Grab her hand when you guys walk next to each other.
3. When standing, wrap your arms around her.
4. Cuddle with her.
5. Dont force her to do ANYTHING!
6. Write little notes.
7. Compliment her.
8. When you hug her, hold her in your arms as long as possible.
9. Say I love you.....and MEAN IT!
10. Brush the hair out of her eyes
11. Comfort her when she cries.
12. Love her with all your heart


Já agora, Loving someone doesnt need a reason. If you can explain why you love someone, its not called "Love"... its called "Like".

Isto transforma o não sei em resposta, estou certo?!

Tendo a lição estudada, falta agora o teste. Estarei à altura da examinadora?! =)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Today's Ellipsis

Há um mês atrás questionava o amanhã.

Hoje, já com a cabeça no lugar, sinto-me muito feliz em ainda ver em ti uma amiga.

Há um mês deparei-me com uma situação completamente nova e com os sentimentos, confusões e dilemas que daí advieram, também eles novos, ultrapassados à custa de lágrimas e muita nicotina. Já há um mês te dizia que tinha que pensar em deixar de fumar mas ainda fumo e bebo demais.

Mas uma coisa permanece igual: tal como ontem, ainda gostava de voltar a ver-te.

Dez anos é muito tempo. Mas como li algures, é preciso aprender a viver com aquilo que temos e com a ausência do que não temos... e como em tudo na vida, assim viverei, com despreocupada expectativa.

Man For Life

What makes an average man our prince is his will to become the man of our life.

Do I fit the profile? Am I a prince?

Stellar

Meet me in outer space
We could spend the night watch the earth come up
I've grown tired of that place won't you come with me
We could start again.


Pessoas a falar da crise, do "destapar de um lado para tapar do outro", da falta de dinheiro e do pessimismo generalizado, das propinas e das contas para pagar. A mesma conversa de sempre!

Na minha curta vida ainda não houve uma altura em que ouvisse outra lamuria. Aliás, é precisamente o contínuo "eu há dez anos apertava o cinto mas ainda dava para fazer..." que me impressiona, pois a seguir este raciocínio dentro de uma década teremos saudades da actualidade e do Sócrates.

Eu vejo as coisas hoje como as via há dez anos, há quinze... na mesma. Os empregos continuam precários, no desemprego somos dos maiores e os ordenados não satisfazem as necessidades consumistas. Continuam a haver diferenças ofensivamente escandalosas entre os ordenados dos empregados e dos gestores e assessores e directores e demais senhores gravata.

Mas nem tudo está igual, pois a arrogância aumentou. Também se está mais consumista, mais porco, mais feio.

Continuamos a olhar para o lado quando algum sem-abrigo ou aleijado nos estende a mão, como se não ali estivesse. É certo que nem todos são merecedores de esmola alguma, mas a generosidade alfacinha é tal que das vezes que puxo da carteira quase me sinto envergonhado de tantos olhares frios a fitarem-me, como que espantados pelo gesto. Quase... pois logo depois o olhar de gratidão de quem tem muito menos que me reconforta e assegura que o que fiz foi o correcto.

Continuamos a queixar-nos do Sócrates, mas antes era do Santana e antes ainda do Durão e do Guterres.

Não se aponta o dedo, sempre mo disseram... mas a culpa desta situação não é de todos nós?! Todos queremos aquilo que não temos e pouco ou nenhum valor damos àquilo que já temos e, para tal, endivida-mo-nos consecutivamente na esperança de um futuro melhor que pague essas dívidas. Não somos nós tão maus ou piores que aqueles que nos dirigem e a quem apontamos o dedo?

Serei eu superior à plebe? Será que ninguém pensa além da "caixa", fora da consciência de manada? Será que alguém alguma vez pensou nisto?!

Com uma coisa eu me identifico: a inércia de fazer seja o que for. Dá demasiado trabalho e se outros não fazem, porque raios haveria de ser eu a fazê-las? Prefiro despejar as minhas frustrações num espaço cibernético um tanto ou quanto incógnito ou queixar-me verbalmente pelos corredores. Pensando nisso, aquilo que tenho em comum com o resto será certamente a inercia a olhar para algo que esteja mais além do meu umbigo.

Bah!! Nunca gostei de discutir política... que raio escrevo eu?! Sinto-me incomodado com uma entrevista do 30 minutos e acabo a falar do Sócrates e de esmolas... I'm amazed with myself!

Meet me in outer space
I will hold you close if you're afraid of heights
I need you to see this place it might be the only way that I can show you how
It feels to be inside of you

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

It's A Beautiful Day

It's a beautiful day
I feel good, I feel right
And no-one, no-one's gonna stop me now, mama


I use to tell people to regret things left undone...

... and I surely regret the last thing I left undone. Why don't my own advises and the courage I fill others with work out with me? It would be so much easier if I could pull back time and fix things right.

HOPELESS IDIOT!

Sometimes I feel so sad, so sad, so bad
But no-one's gonna stop me now, no-one
It's hopeless, so hopeless to even try

sábado, 26 de dezembro de 2009

I'm Going Slightly Mad

I'm one card short of a full deck
I'm not quite the shilling
One wave short of a shipwreck
I'm not my usual top billing

The first bath in two months!

Would you give the deserved value to something you have for granted? Never in my life a simple shower felt so good, so new, so refreshing...

Today I feel clean!

I'm knitting with only one needle
Unravelling fast it's true
I'm driving only three wheels these days
But my dear, how about you ?
I'm going slightly mad
It finally happened

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

The Burning Red

I see the sun begin to rise
And I'm blinded too
I've seen the world through jaded eyes
that I'm crying through
I've watched the darkness hypnotize
And can't fight it


This is surely one of the musics I identify the most. I guess the lyrics say it all.


...life is like an open book. We always turn to new pages and grow into new chapters, but we always hope that we all get a happy ending.

...and one day, when you least expect, you will have your happy ending.

I guess she's right. Either way, I'm unaware of my happiness, or so it seems.

Hold on I'm falling
Can't breathe anymore
An ocean has opened
These scars need to heal over


... and I'm waiting for my happy ending.

Comptine D'un Autre Été: L'après-Midi

Será só a mim que incomoda o consumismo desmedido e o falso espírito natalício (extensível aos votos fúteis de paz, amor, carinho que nos inundam o telemóvel em mensagens pré-formatadas) incomoda? As típicas músicas de natal por tudo quanto é sítio, os filmes de natal... as mesmas histórias?!

A corrida às prendas em véspera de natal é algo assustador. Coisas estupidamente inúteis compradas só porque fica bem oferecer qualquer coisa, não vão pensar mal de nós. Quando ofereço faço-o num dos quaisquer 365 dias, 5 horas e 50 minutos que compõem um ano, não apenas no aniversário ou no natal. Oferecer um mealheiro de porcelana só porque é natal não faz sentido. É feio até, porque não esconde minimamente o verdadeiro sentimento consumista do não sei que lhe dar, vai qualquer coisa.

Neste natal apenas dei uma prenda e a alguém a quem essa prenda se mostrava realmente útil.

Não gosto, mesmo não sendo crente, do quadro que se repete ano após ano: os putos ansiosos porque querem abrir as prendas, umas atrás das outras e não dando no final qualquer valor a nenhuma delas. Afinal, são só mais uma.

É o apogeu do consumismo e da ganância. São pequenos, os putos, mas hão-de ser crescidos e os valores com que então conduzirão as suas vidas serão aqueles que adquirirem hoje.

Como ele diz, Século XXI, pá, tens que ser open mind!!... e talvez tenha razão.

Para terminar, e tratando-se de um instrumental, não existem versos para citar neste post. Deixo à vossa consideração se devem ou não dar asas à curiosidade e pesquisar por este tema no youtube ou algo que o valha. Se ajudar, é um dos meus temas musicais favoritos...

Feliz feriado.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

I Miss You

I thought you should know this.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Verlimion

She is everything and more
The solemn hypnotic
My Dahlia bathed in possession
She is home to me
I get nervous, perverse
When I see her, it’s worse
But the stress is astounding
It's now or never
She’s coming home forever


As fast as they came, they're already gone. Days are passing me by so quickly, so very quickly it bothers me to count them. But still I do it: at home for nearly two months and what have I done so far?! Time's slippery, incapable of being slowed... and things are still to be done and said and seen and studied and felt and heard and... still to be! What cowardliness, fearfulness inertia is this?

And still I shiver.

When young, I was told something like "its the same as when you're on a class room or in the playground: time goes by much slower in the first case", whit the purpose of giving me a first introduction to relativity. Well, the one who told me this also told me it could be a first approach to Einstein's Relativity Theory, but now I look back and it has not much to do with it... but that's not relevant.

The thing is that I always had the idea that the days went by faster when people were happy or at least doing something they'd like; and slower when doing nothing or against will.

So... this can only mean one of two things: either this idea is wrong or I'm sadly unaware of my happiness.

This is really odd!

If I'm able to notice this condition, why this unability to change it!? Sometimes I really fell like I should pay some shrink a visit.

Hard to say what caught my attention
Fixed and crazy aphid attraction

Carve my name in my face to recognise
Such a pheromone cult to terrorize

I won’t let this build up inside of me


... but I'm letting it build up inside me. Damn!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Eeyore

Meet the man that made me
Greet the can that I came from
Oh, the fucking sacred heart of Jesus
Blew it in the back room, feelin' like a real goon
step the fuck aside, man
I'm on - You're not


Ontem foi a noite mais bem-sucedida em termos abstémios, indubitavelmente.

Na rua atá às 6:30 am e o balanço final foram quatro imperiais, uma média... e muito frio! Por incrível que fosse, andámos sempre atrás dos bares que fechavam, logo cerveja só sonhar com ela.

De qualquer das formas, deu para conhecer a Coraline (verdadeira, não imitação), "Coco" para os amigos, que veio de Marselha, que não sabia muito bem onde ia estar amanhã e cuja única preocupação (como nós) era onde arranjar a próxima imperial... 

Ai, que estou sóbrio!

What the fuck is up?
Get the fuck away, run if you want to
Innocent? You're a guilty conscience
Laugh last - Break through

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

All I Want For Christmas Is You


I don't want a lot for Christmas there's just one thing I need
I don't care about the presents underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you


... mal me lembrava que a Mariah Carey já foi uma cantora há 15 anos atrás: foi preciso tropeçar no VH1 acidentalmente num raro ímpeto de fazer zapping e... "Oh bolas, mais uma música de... Alto lá que eu conheço isto! Ena pá!" A melodia mas sobretudo o refrão ficaram-me na cabeça, qual motivo obscuro que eu desconheça.

Deixei o clipe acabar e vim logo pesquisar a web pela letra.

Sim, porque um hino destes com um refrão tão sonante não podia ter um corpo simplesmente banal! Doutro modo, a minha vida deixaria de fazer qualquer sentido... isto apesar de nem me lembrar desta música fazia anos... mas ainda assim deixaria de fazer sentido nenhum algum!

Menos mal!, porque a letra correspondeu às expectativas e eu lá arranjei um motivo para me arrastar vivo mais uns dias, agora com uns versos novos para me inundarem a mente. Que mais podia pedir?

I won't ask for much this Christmas I don't even wish for snow
I'm just gonna keep on waiting underneath the mistletoe
I won't make a list and send it to the North Pole for Saint Nick
I won't even stay awake to hear those magic reindeers click
'Cause I just want you here tonight
Holding on to me so tight
What more can I do
Baby all I want for Christmas is you

11 am

7 am
The garbage truck beeps as it backs up
and I start my day thinking about what I've thrown away
Could I push rewind?
All the credits strewn in signifying the end but I missed the best part
Could we please go back to the start?


Sinto-me infinitamente cansado de estar tão cansado. Não me apetece escrever nem pensar. Vou ali à rua, já volto.

11 am
By now you would think that I would be up
But my bedsheets shade the heated choices I made
What did I find?
I never thought I could want someone so much
'Cause now you're not here and I'm knee deep in my own fear

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Love's Boy

You’re gonna be okay
It's nothing but a good dream
Get back to your real life
And you’ll find you’ll forget
What it meant to be free really free

The same subject of previous post... again.

The arrogance of one who thinks the world spins around his belly button and that everyone should crawl under his feet and bow down to every single movement made, answering his every command.

I got rally mad when I was told he was "upset" with me and his arguments were something like "he needs me more than I need him".

... that ain't quite true.

I don't like when people make fool of me. I might be a happy dumb clown most of the time, just because I want to. I need everybody as much as I need nobody: he just might be a useful though small push in my career or in my personal enrichment, but still as disposable as anyone else. He's not the reason why I'll be or not successful.  

It's sad when people act like that, like a god. I begin to believe that these kind of people don't really know how ridiculous they get and how fool they are. I had him like an example, a model to be followed but the habit doesn't make the monk, and so I was fully mistaken. Now he became a model of what not to become.

I really don't want to fight. I would like to live my life calmly with everyone, so I still keep my smile on, 'though it's a fake one. It's not being pleasurable to meet him anymore, and that ain't a good sign.

How can one live happily with himself knowing he's making other's unhappy and uncomfortable with his presence? How can one feel good having no friends, having nothing or nowhere to hold on to? How can one feel complete when those for whom one say to care for don't respect him but simply fear his temper?

... how does it feel to be really alone even simultaneously fully surrounded by people?

Whole towns and cities move
You're the king of the earth you choose
And you’ll find what it means to be free
Come on in let it flow
This is real can you feel?

sábado, 12 de dezembro de 2009

Death On Two Legs

Feel good, are you satisfied?
Do you feel like suicide (I think you should)
Is your conscience all right
Does it plague you at night
Do you feel good - feel good?


Incómodos... desconfortos... espantos... desilusões... saudades.

Estes adjectivos têm feito parte da descrição dos meus últimos estados de espírito.

Começando pelo fim, tenho tido saudades de muitas coisas ultimamente. Saudades de quando era pequeno e ia para a rua com uma bicicleta maior que eu brincar o dia todo até não poder mais; saudades de jogar Mortal Kombat e Street Fighter para Sega Saturn com o Emídio e o Miguel; saudades de ficar feliz e entretido com uma caixa de legos. No fundo, tenho umas tantas saudades de ser criança outra vez, de chegar a casa depois de um dia de brincadeira com os joelhos todos esfolados e os ténis todos sujos e sentir-me feliz por isso. Ou será isto apenas nostalgia?

Saudades tenho de pessoas. De pessoas que, ainda que presentes na minha vida, estão diferentes e das quais não gosto assim; saudades de pessoas ausentes, ainda que apenas por um ou dois dias; saudades de quem não vejo há já demasiado tempo, de quem não está aqui.

Hoje disseram-me que dou demasiada importância ao que não merece essa mesma importância, o que talvez seja verdade. Mas de qualquer das maneiras, acho que todos nós temos a nossa maneira de reagir às solicitações em que o meio envolvente nos coloca. Talvez tenha explodido demais, sim. Talvez deixe as coisas acumularem por demasiado tempo. Lá dizem os sismólogos que pequenos sismos são bom sinal, pois a tensão vai-se libertando lenta e progressivamente.

Ou então talvez sejam os outros que levem as coisas demasiado levianamente. A realidade é a mesma, independentemente do ponto de onde nos encontramos; o que muda é tão e somente a nossa percepção dessa realidade.

Estou cansado que tudo seja tão difícil, estou cansado de ter esta vida, de olhar em redor e ver um vazio de valores. Estou farto do salve-se quem puder dos dias de hoje, mais forte e superior a qualquer valor, qualquer amizade. Estou farto de faltas de respeito. Estarei farto de demasiadas coisas juntas? Será que o Pai Natal me vai satisfazer os pedidos?!

Preciso do botão de reset, de voltar ao início, de começar de novo e apagar tudo aquilo que me perturba. Alguém sabe onde está?

Obrigado.

Insane, you should be put inside
You're a sewer-rat decaying in a cesspool of pride
Should be made unemployed
Make yourself null-and-void
Make me feel good - I feel good

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Binge

All I need is a bottle
And I don't need no friends, no
Wallow in my pain
I swallow as I pretend
To act like I'm happy
When I drink till no end, no
I'm losing all my friends
I'm losing in the end


A beleza é um conceito um tanto vago. O que uns acham bonito, outros acharão feio e vice-versa.

No fundo, a apreciação estética (o que se pode extrapolar para outros valores) que fazemos das coisas importa apenas a nós próprios. O interesse último das coisas é nossa responsabilidade e interesse.

Isto não significa contudo que possamos dizer de qualquer maneira aquilo que achamos. Brutalidade não é sinónimo de frontalidade ou de sinceridade: brutalidade é isso mesmo, um dizer não-ponderado do que se pensa, uma imatura falta de tacto pelos sentimentos, posições ou ideais dos outros enaltecida por quem bruto é e bruto quer permanecer. Sobretudo quando esse bruto sabe à partida que a outra pessoa tem uma opinião simétrica à sua. O bruto é indelicado e, no geral, um triste. O bruto não reconhece nem sequer pondera que o é, qual ser pré-histórico.

Gostar às vezes é ceder. É apreciar quando não se gosta, é concordar quando não se concorda, é ouvir e, mesmo discordando, aceitar o direito de escolha... não é verborrear a primeira diarreia que passa pela cabeça e impor a sua vontade sobre a dos demais.

É por isso que não lhes conto tudo, que guardo segredos. É por isso que não me conhecem.

When I’m sober life bores me
So I get drunk again
I’m losing all my friends
I’m losing in the end

domingo, 6 de dezembro de 2009

Death Defying Acts

Tentando parafrasear Nicolau Breyner...

Não tenho medo de morrer: tenho desgosto, porque gosto muito de viver.

Shiver

So I look in your direction,
But you pay me no attention, do you?
I know you don't listen to me,
'Cause you say you see straight through me,
Don't you?

What's the best way to describe a man feeling like floating without a defined path, simply going with the flow?

I read the other day, also on a blog, a friend of mine wondering if there was a bigger prison than that of wanting something in which you don't believe. I guess not. Lately, the remorse of leaving my studies behind, 'though that's what I want to do for a living, is leaving me with a huge feeling of disappointment and failure. Is hard for some to understand this, I know, but wanting something very hard is not enough to reach it.

And I see the years getting by...

Everyday I punish myself for not doing what I'm told I'm suppose to do and what people expect from me... for not having the will and the endeavour necessary to finish a graduation that already sees the light in the end. Everyday I feel guilty, but it doesn't make me focus, it doesn't give me the peace of mind needed to commit with this big enterprise.

And I feel sad... I feel disappointed... again.

A couple of days ago, I received a proposition to move to a big company, a multinational. Tomorrow I'll call them and try to make an appointment, to see if it's better to stay answering phonecalls or to begin practising my knowledges of automation and system's control. The expectations are not that high, but I'll never know if I don't make the call, right? Perhaps, if I get the job it will bring back the will to finally finish my course. Wish me luck!

I'll end today's post with a small note. I guess this is the first time I remark the verses I'm quoting on a post (bet you never even googled the musics I had quote before...), but I believe they deserve. This is one of the best songs of the British band Coldplay. I advise a careful listening, as well as the remaining album, "Parachutes". Most certainly one of my all-time-albums and a forever-album.


And it's you I see,
But you don't see me
And its you, I hear,
So loud and so clear
I sing it loud and clear
And I'll always be waiting for you

sábado, 5 de dezembro de 2009

Guilty

Is it a sin is it a crime
Loving you dear like I do
If it's a crime then I'm guilty
Guilty of loving you

... é aquela ansiedade: o olhar para o telemóvel a cada 10 segundos, com medo de ter perdido uma chamada ou uma mensagem que nunca foi feita ou enviada.

Estes "jogos", como a maioria justifica este silêncio ensurdecedor com um sorriso pateta na cara, dão cabo de mim. Não gosto! Serei eu demasiado impaciente? Ou estarei no fundo a ser realista? Não será uma mensagem explícita?

Liga-me, caralho! Manda-me uma mensagem! Qualquer coisa! Faz-me crer que é recíproco, por uma vez que seja!

Hoje quero que tudo e todos se fodam! Apetece-me beber até morrer, mas não o vou fazer. Apetece-me pôr música alta, mas a aparelhagem avariou. Apetece-me estar contigo, mas sou orgulhoso demais para ser eu te convidar. Puta que pariu! Por isso, fumo. Posso?!

... liga-me por favor.


Maybe I'm wrong dreaming of you
Dreaming the lonely night thru
If it's a crime then I'm guilty
Guilty of dreaming of you

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Diluted

Thoughts of me exemplified
All the little flaws I have denied
Forget today forget whatever happened
Everyday I see a little more of overall deficiencies
 
I'm nothing short of being one complete catastrophe


The meaning of living.

When a young boy, I had a shoebox with a few silkworms and for a few weeks I took care of them everyday, feeding them and watching them grow. One sudden day I found a cocoon instead of one of the worms and shortly after there were no worms left. It ended with some moths emerging, which finally died in less than a week.

And it all ended up in the trash can.

This was, somehow, the first shock I had concerning life and living. I realized that the silkworm lives to eat and eats to live. This bug does nothing else beside eat and lay still. When it finally metamorphoses itself to became a somehow pretty moth, it's simply unablity to eat makes them starve to death.

Beside the usage mankind has given to the silk of which it's cocoon is made, these bugs have almost no purpose in life at all. And that was when I had the shock I spoke of, when I understood that the same happens with every single life form, not only with the silkworm.

A mom spread her legs and somehow we're put to this world without asking it. First, like the worms, we eat and sleep and cry to eat once again. Later, we begin to gain consciousness and develop the ability of learning, but we still eat and sleep... and play in the meantime. One day we're forced and put to school, to learn even more, and now our routine is to eat, sleep, play less and learn. Time goes by and although the routine changes a little, it's still based on the same principle. Eat to live, live to work, work to buy food to eat.

And one day we simply die, like the silkmoth. This is the only certainty we'll ever have in our entire life, that one day our body will end up laying cold. And a huge part of the knowledge we gathered in our entire life is lost. The experiences, either good or bad, memories, our personality... our know-how and life experience. Some were, somehow, passed to our offspring but... still lost.

I guess I had this first dark perception of life at the age of 7 or 8 and since then I make a huge effort not to think of it. I try to face life as a gift and to enjoy it the most I can.

Last night wasn't as outstanding as others, but I regret it's over, as I regret too many things in the past few months, things that are, were or could have been. Although still confused with my inner feelings, it was very good to see her face and hear her voice when I woke up this morning.

All this philosophy came from the fact that... I do miss her and I'm anxious to meet her again. Isn't this odd? Isn't the worst thing in the world when you like someone and to have to say goodbye after having a good time?

I keep my scars from prying eyes incapable of ever knowing why
Somebody breathe I've got to have an answer
Why am I so fascinated by bigger pictures better things?
But I don't care what you think
You'll never understand me

domingo, 29 de novembro de 2009

Não Há Estrelas No Céu

Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho
Por mais amigos que tenha sinto-me sempre sozinho
De que vale ter a chave de casa para entrar
Ter uma nota no bolso p'ra cigarros e bilhar


Já o dizia o Rui Veloso: parece Janeiro e está um frio de rachar. Um frio daqueles que conserva qualquer um que não tenha compromissos em casa, no quentinho, frente a um qualquer televisor ou computador.


Um enclausuramento daqueles que ao fim de um ou dois pares de horas nos deixa entediados, chateados e cansados de nada fazer e de nada ter para fazer senão ansiar pela hora de deitar ou então pensar na famosa morte da pobre bezerra.


E essa bezerra é manhosa... tal como as conversas que se parecem com cerejas, os pensamentos também saltam de bezerra em bezerra com uma facilidade inigualável e por vezes lamentável. De um modo ou de outro, tempo livre a mais é sinónimo de pensamentos (... memórias?!) que nos deixam tristes e cabisbaixos ou então, no meu caso, apático, bruto e arrogante. 


Não discuti com ninguém hoje... mas estou angustiado. O sentimento de solidão continua a invadir-me constantemente, que nem uma toupeira que está continuamente a escavar-me o peito sem sequer sair do sítio, como uma caganeira ou uma dor de dentes infindáveis.

Gostava que o antídoto para este mal se vendesse na farmácia. Ou talvez eu devesse aprender a ser um canalha... e gostar mais de mim e não de outra pessoa.

Felizmente ainda posso cantar à vontade e meus males tentar espantar (... e os vizinhos incomodar).

Ando aí às escondidas a espreitar às janelas
Perdido nas avenidas e achado nas vielas
Veio o meu primeiro amor foi um trapézio sem rede
Sai da frente por favor estou entre a espada e a parede

sábado, 28 de novembro de 2009

Minute Of Decay

There's not much left to love
Too tired today to hate
I feel the empty
I feel the minute of decay


Fazer a cama.

Aquilo que menos gosto de fazer: ter que trocar lençóis. Dá muito trabalho... além disso (chamem-me porcalhão), gosto da sensação dos lençóis já usados - por mim, claro!!

Ritual matinal: abrir a pestana, virar para o outro lado para ver se consigo dormir mais um bocado; se não, atirar os lençóis a direito para os pés da cama e assim a deixar até à hora de deitar.

O castigo é ter alguém que me buzina os ouvidos com "Não fizeste a cama! És sempre a mesma coisa!"...

Mas infelizmente, lá vem o dia em que o tecido acusa o uso e demanda por um bom banho de máquina. Aí, lá tenho que de trocar os lençóis. Pior... humm... só mesmo limpar o pó.

Ahhh...! o meu lado porcalhão. :)

There is no cure for what is killing me
I'm on my way down
I've looked ahead and saw a world that's dead
I guess that I am too

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

La Vie En Rose

Hold me close and hold me fast
The magic spell you cast
This is la vie en rose

- Mas tu já o viste alguma vez a namorar ou a atirar-se a alguém? Só pode sê-lo, não há outra explicação!
- Oh! não digas isso. Eu acho que ele é é muito exigente e verdadeiro, não é daqueles que anda para aí feito pescador, a ver quem é que lhe morde o isco. Isso não quer dizer nada... 

... pois é, ontem a conversa desenvolveu-se mais ou menos nestes modos entre uma gata de botas e uma mamalhuda. E nós a olhar para elas com os olhos vidrados, estupefactos pelo facto de aparentemente se terem esquecido que estávamos ali e que conhecíamos a personagem.

Mas depois, já a caminho de casa com um cigarro aceso nos lábios, esta conversa voltou-me à cabeça... e comecei a pensar naquilo que nos rege os passos, nos valores que eventualmente ditam a conduta do referido indivíduo, e quase imediatamente também comecei a pensar naqueles que regem os meus. Pensei que talvez tenham sido tantas as vezes que lamentei não ser um canalha como aquelas em que ser um cavalheiro valeu a pena, mas depressa concluí que de nada serviria ser bem-sucedido se depois iria ficar em guerra comigo mesmo e não agiria de consciência tranquila, ainda que a desilusão, o fracasso, as lágrimas, as noites sem dormir, os apertos no peito e as saudades sejam tais por vezes que me tirem a vontade de ser e estar. De facto, em situação alguma uma pessoa deve fazer, ser ou simplesmente tentar ser aquilo que não é.

E nesse instante, reconfortado por estar bem comigo, sorri para mim mesmo.

Give your heart and soul to me
And life will always be
La vie en rose

sábado, 14 de novembro de 2009

Ride The Lightning

guilty as charged
but damn it, it ain't right
there's someone else controlling me
death in the air
strapped in the electric chair
this can't be happening to me
who made you god to say
"I'll take your life from you!!"


Os versos não estão relacionados com o meu estado de espírito. São apenas um pequeno tributo a esta música com já um quarto de século e que, ainda assim, será sempre intemporal e genial. Não há vez que não a oiça que não fique com pele de galinha.

Aos poucos vai-se melhorando, mas as experiências dos últimos dias deram-me uma perspectiva completamente diferente sobre a condição humana. Sempre forte, saudável, orgulhoso de ser fumador, subitamente vejo-me acamado e cheio de dores, a tomar quatro substâncias medicamentosas ao mesmo tempo. Como é possível que, de um momento para o outro, se possa passar de um extremo ao outro?

Isto é temporário. Quer dizer, dura há já três semanas, mas é algo que mais cedo ao mais tarde irá passar. Se ainda assim, nestas três semanas já por alguns momentos me sinto desesperado por não haver posição de estar ou medicamento que me retire completamente as dores, como será tê-las simplesmente porque sim?

Sinceramente, prefiro não saber.

Felizmente que aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tomorrow's Ellipsis

E esses são momentos dos quais eu não abro mão... E sim também gosto de ti :)

Dois dias depois de um segredo ter sido revelado, é deveras estranho o vazio que ficou no lugar da constante troca de mensagens.

Sinto falta de acordar e mandar-te uma mensagem, sinto falta de ter a tua companhia mesmo que virtual... O pouco que falamos pelo messenger é também ele muito estranho. Parecemos desconhecidos e o desconforto é notório.

É uma questão de tempo ou é definitivo? Terá sido a última vez que falei contigo?

Há tempos recebi uma mensagem onde se dizia que as relações à distância não resultavam e que facilmente se perde o rasto da outra pessoa. Será mesmo verdade? 


Será que já não há amanhã? 

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Du Riechst So Gut

Der Wahnsinn
ist nur eine schmale Brücke
die Ufer sind Vernunft und Trieb


"A insanidade é uma pequena ponte entre a razão e o desejo"... ou algo semelhante.

Triste, porém satisfeito que esta viagem de montanha russa tenha chegado ao fim.

Continuo a gostar de quem és, mas eu não me quero continuar a envolver desta maneira. Baralhaste-me, abanaste-me todo, desorientaste-me... mas para mim chega de ter sempre um túnel escavado no peito e o coração na boca.

Enquanto quiseres... teu amigo.

domingo, 8 de novembro de 2009

Berliner Mauer

No último dia do ano vinte após a queda do muro que dividiu a Alemanha, os panzers alemães estão hoje de regresso a Lisboa naquela que é a primeira actuação da turné de divulgação do seu último álbum.

Pela primeira vez vou ouvir a Seeman ao vivo, de acordo com a set list prevista... brutal!! =']

Quem vem comigo arruinar as cordas vocais?!

Für meine geliebte freundin:

Komm in mein Boot
der beste Seemann
war doch ich

Jetzt stehst du da an der Laterne
hast Tränen im Gesicht
das Feuer nimmst du von der Kerze
die Zeit steht still und es wird Herbst

Sie sprachen nur von deiner Mutter
so gnadenlos ist nur die Nacht
am Ende bleib ich doch alleine
die Zeit steht still
und mir ist kalt

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Angel Song

I lost count to the times I've heard that song in the last few days...


I have spent most of my last couple of days laying in my bed in front of a pc, having no will, no ambition. Nothing stimulates my being, nothing but to meet you, to hear you, to be with you, to breathe you! You still fulfil my mind, both awake and asleep. I'm trying to move forward, trying to meet other people... but this feeling seems to be much stronger than my will.


This altered state is only temporary, I know for sure. Unfortunately it's not the first time I find myself in this situation and sooner or later I'll get it over. 


I wont forget whatever happened... or what could have happened, and this will sure be remembered as something good that could have been even better.


... and I still miss you, a lot!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Hellhole Ratrace

Há dois dias atrás saí de casa sob uma chuva cinzenta e fria (qual reflexo do meu ser). Soube-me bem por momentos parar à chuva e sentir as gotas na cara, mas lá me encaminhei ao meu destino na esperança de trazer alguma luz ao peito... mas falhei.

I'm sick and tired of the way that I feel
I'm sick of dreaming and its never for real
I'm all alone with my deep thoughts
I'm all alone with my heartache and my good intentions

Não há vizinhas com bolas de cristal que possam dizer o que o amanhã nos reserva. A curiosidade... o anseio... o medo... convencem-nos do quão fantástico poderia ser saber o que nos acontecerá. ... mas será? Será que o hoje teria significado algum sabendo-se já de véspera?

Nada foi planeado mas o meu hoje foi mágico. Bola de cristal alguma tê-lo-ia feito ainda melhor.

O amanhã é o acordar de um sonho bom, de um sonho do qual sei que será amargo se não acordar depressa mas do qual não quero acordar, qual drogado que não consegue deixar o vício. Talvez porque te ache muito valiosa, talvez por teres elevado a fasquia para um nível que eu julgava ser-me inatingível, qual gaiato inocente... talvez porque não hajam coincidências. E o amanhã afinal já é hoje... e o hoje de hoje é uma realidade diferente da de ontem.

Ainda me sinto incompleto, ainda sinto a vontade de te abraçar e de sentir a tua respiração no pescoço... os teus cabelos a partilhar as nossas faces e o teu coração no meu peito... de ser o Eólo que te estraga o penteado.


No fundo, é um sonho bom... mas é hora de acordar.

I work to eat and drink and sleep just to live
feels like I'm never getting back what I give
I've got a sad song in my sweet heart
and all I really ever need is some love and attention


Adoro-te.

domingo, 1 de novembro de 2009

Next Time Around

É hoje o grande dia, o concerto da Torrini. Lá vou com o Johny e que melhor companhia poderia haver?

Ainda me doi o corpo, mas hoje tenho a cabeça focada em algo diferente, que se lixem as dores. Hoje vou cantar e meus males espantar. Amanhã logo se vê.

... ainda assim, aqui deixo um beijo.

I wish I was somewhere but not in this town
Maybe the ocean next time around

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

caddish

... tanta coisa para dizer, para berrar, para mostrar, e sem as palavras certas, a voz ou o poder de o fazer. 


Hoje estou triste e fraco, mais que o habitual. Hoje chorei. 

- why that sad face?
- 'cause I'm sad today. 

- and why are you sad, boy?
- 'cause I'm in love with the wrong girl.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

... feeling powerless!

I feel alright, but never complete, without you. 

Que turbilhão de sentimentos que assaltam o meu peito. Terão eles razão e as coisas acontecem quando e por quem menos se espera?

Não é justo!!

Será suposto ser tão difícil ficar com a pessoa com quem sonho e em quem penso a qualquer hora e que em mim pensa e quer junto dela? As coisas não deviam ser assim. Não deviam ser de mão beijada, mas não devia ser assim.

Sentes a minha presença do teu lado? Eu sinto a tua...

Tenho saudades tuas.

Sentiste? Foi o beijo que te dei...


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Hey, it's 'cause of you!

My heart is beating like a jungle drum 
My heart is beating like a jungle drum 
My heart is beating like a jungle drum 

É assim o refrão de uma dada música. E que melhor definição para como me sinto hoje? 

Hey, read my lips 
'Cause all they say is kiss, kiss, kiss, kiss, kiss! 

... e é mesmo aquilo que eu quero de ti neste momento. 

Vem! Foge comigo, vamos para sítio incerto, para um sítio só nosso!

domingo, 24 de maio de 2009

Are You Gonna Go My Way

Não sei porque é que, se há duas luas atrás não me recordava disto, estou a escrever outra vez. 

Bom, há que agradecer ao World Commuter por, nessas mesmas luas, me ter aumentado numa dúzia o número de visitas. Quer dizer, num ano e meio foram 60; em dois dias 12... Terá isto futuro? 

Hoje servi de motorista. Uns não-sei-quantos quilómetros até Portimão conduzidos pelo dono do carro, os mesmos não-sei-quantos conduzidos por mim para cá, acrescidos de um erro de cálculo na hora de sair da auto-estrada... Lá fomos nós, cheios de sono pouco depois da hora de almoço, para ver o festival aéreo. Resumindo, foi giro, mas não me apanham outra vez. Preferia ter ido para Aveiro... Entretanto socializámos (o que incluiu um curso intensivo de algumas coisas de algum modo ligadas à aviação e, por outro, ligadas ao tunning, modificações automóveis a incidentes rodoviários portimonenses) e jantámos na companhia de dois gaiatos manos entre si. 

Foi um dia cansativo e, menos bom, olhando para trás não me rendeu muito. Não sei se o dono do veículo o achou melhor passado que eu (não que tenha estado contrariado), mas sinceramente espero que sim. 

Entretanto, porque ainda não o havia referido, o título deste tópico é devido a uma das músicas que tocou no caminho para lá, do Lenny Kravitz, portanto. Porquê? Não é porque goste especialmente dela, não é também porque tenhamos estado a ouvir só Lenny nem é porque marca um momento mais especial da viagem (tipo, atropelar um coelho ou um peido daqueles mais agressivos). Porquê? Simplesmente porque me lembrei. 

Meu público, fãs e críticos, peço desculpa por eventuais falsas esperanças, mas não me apetece escrever mais. Vou, como se diz em português arcaico, arrochar. ... será arcaico ou calão? Humm... Liguem ao Diogo Infante pff!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

blá blá blá blá, whiskas saquetas

Cumprir-se-á hoje o meu 12º dia de trabalho da semana. 

Bom, verdade que desde a última vez que escrevi para aqui este é já o meu terceiro emprego, mas até ordem em contrário por parte do chefe, nele me hei-de manter. Tal não sucedeu com os outros, mas adiante. Seja como for, semana de facturação significa que temos o chefe a gentilmente nos convidar para trabalhar nas folgas, o que resulta numa magnífica semana de 12 dias de jarda... mas desiluda-se quem pense que o chefe rema no mesmo barco. Afinal, e não se cansam de o dizer, nós somos a frente de batalha... Anyway, não mais vejo a hora de poder ter dois dias só para mim. 

Hum... cheguei a um ponto em que não sei o que escrever. Num ano e cinco meses, este "blogue" (acho que de ora em diante chamar-lhe-ei apenas "espaço") apenas foi visitado 61 vezes, certamente por engano, pelo que acho que ninguém se incomodará com aquilo que escrevo. 

Assim, ultimamente ando dividido (dilemas portanto) se hei-de fazer por estudar ou se hei-de aproveitar a vida. Afinal, é disso que se trata, certo? Que é que se leva para a cova? Dinheiro, títulos... o pergaminho? Acho que tenho razão em pensar que mais vale viver o hoje, divertir-me, ter a bochechas a doer de tanto rir que lamentar-me mais que aquilo que já me lamento em não ter aproveitado ainda mais cedo. Estranho é o sentir um vazio em mim quando, por exemplo, vou p'os copos nas vésperas de um teste. Estranho, não é? ...


Ai...! doem-me as costas, tenho que me virar... 


... dizia que ando pouco incomodado (as costas já estão mais agradadas). Pensando bem, acho que o motivo é o morar num quarto de faculdade onde não tenho TV, logo as tristezas da TV não me atingem. Verdade: ando mais leve, menos irritado... mais ignorante. Verdade também: mais feliz, menos stressado. Esta merda é ridícula. Nunca tive jeito para grandes escritas. Sou bom a escrever, sei disso, mas normalmente escrevo coisas com um objectivo definido, e disertar sobre os bigodes de camarão ou o cotão que se acomula sob a cama... o qual carinhosamente trato como se de o meu animal de estimação fosse (não é bem isso, mas pronto)... nunca foi o meu forte. Aliás! já nas disciplinas de línguas era sempre bom aluno, mas nas redacções era terrível, pois nunca consegui chegar ao limite imposto. Já nos resumos, imbatível. 

Ainda há um parágrafo atrás disse que esta merda era... é! ridícula! Foda-se! são 3:23 e que faço eu? 

Acabo com uma frase profética: "blá blá blá blá, whiskas saquetas"! 

Ah, e se não haviam topado ainda, não vale a pena visitar este blogue. Nem Deus sabe quando voltarei aqui...