quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Counterfeit

... bem, acabei por me arrastar da cama para jantar, contra o que havia prometido.

Entretanto, meio às minhas incursões culturais pela Wikipédia (... estudar Controlo de Sistemas está quieto, não é menino?!), desta feita motivadas pela curiosidade na biografia de Nietzsche, fizeram-me tropeçar em vários conceitos que já há muito havia estudado, entre eles o Niilismo.

O Niilismo é sumariamente a descrença em tudo, uma ausência completa de sentido de existência.

Citando a enciclopédia livre...

«O niilismo pode ser considerado como "um movimento positivo" – quando pela crítica e pelo desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria liberdade e responsabilidade, agora não mais garantidas, nem sufocadas ou controladas por nada. Mas também pode ser considerado como "um movimento negativo" – quando nesta dinâmica prevalecem os traços destruidores e iconoclastas, como os do declínio, do ressentimento, da incapacidade de avançar, da paralisia, do "tudo-vale" e do perigoso silogismo ilustrado pela frase do personagem de Dostoiévski: "Se Deus está morto, então tudo é permitido". Entende-se por Deus neste ponto como a verdade e o princípio.»
Sou um Niilista ao que parece, pois são muito mais as vezes em que na minha vida nada faz sentido que aquelas em que não só sei para onde vou mas sobretudo sei porque vou (dessas, assim de cabeça, apenas me lembro das viagens à cagadeira).

Afinal não sofro de depressões, hein!? E isso só transforma o meu Niilismo num movimento positivo, o que me atenua ainda mais a depressão que não tenho.

Bah! estou a ficar demente...

Encaminha-te mas é para a cama garoto que amanhã não podes perder o autocarro outra vez!

I wonder, I wonder
I wonder what it's like to be a clone doin' nothin'
Nothin' on my own, alone in your misery
You're bitin' on my new style filed as a counterfeit

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