Será só a mim que incomoda o consumismo desmedido e o falso espírito natalício (extensível aos votos fúteis de paz, amor, carinho que nos inundam o telemóvel em mensagens pré-formatadas) incomoda? As típicas músicas de natal por tudo quanto é sítio, os filmes de natal... as mesmas histórias?!
A corrida às prendas em véspera de natal é algo assustador. Coisas estupidamente inúteis compradas só porque fica bem oferecer qualquer coisa, não vão pensar mal de nós. Quando ofereço faço-o num dos quaisquer 365 dias, 5 horas e 50 minutos que compõem um ano, não apenas no aniversário ou no natal. Oferecer um mealheiro de porcelana só porque é natal não faz sentido. É feio até, porque não esconde minimamente o verdadeiro sentimento consumista do não sei que lhe dar, vai qualquer coisa.
Neste natal apenas dei uma prenda e a alguém a quem essa prenda se mostrava realmente útil.
Não gosto, mesmo não sendo crente, do quadro que se repete ano após ano: os putos ansiosos porque querem abrir as prendas, umas atrás das outras e não dando no final qualquer valor a nenhuma delas. Afinal, são só mais uma.
É o apogeu do consumismo e da ganância. São pequenos, os putos, mas hão-de ser crescidos e os valores com que então conduzirão as suas vidas serão aqueles que adquirirem hoje.
Como ele diz, Século XXI, pá, tens que ser open mind!!... e talvez tenha razão.
Para terminar, e tratando-se de um instrumental, não existem versos para citar neste post. Deixo à vossa consideração se devem ou não dar asas à curiosidade e pesquisar por este tema no youtube ou algo que o valha. Se ajudar, é um dos meus temas musicais favoritos...
Feliz feriado.
Série NA DERIVA DO IMPÉRIO de Carlos Guerreiro
Há 2 semanas
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